O trágico em Machado de Assis não aparece nas franjas do texto nem está escondido na profundidade de suas fabulações, mas ocupa lugar central em sua obra, tanto nos romances quanto nos contos pertencentes à fase consensualmente dita madura. Se não salta aos olhos é menos por sua evidência que pela dificuldade de encará-lo, pois uma das definições do trágico é justamente o que não é interpretável (Rosset, 1960: 7). À crítica parece impróprio abordar o que não é interpretável, sujeito ao segredo do próprio mundo do texto, pois seria reconhecer uma fraqueza que não é exclusiva sua, mas da própria racionalidade. No entanto, se não é possível interpretar o que se mostra como trágico, é possível vê-lo, acompanhando a dinâmica de seus segredos na recursividade do oculto/revelado, óbvio/obtuso; e a obra de Machado o expõe em toda sua crueza. De maneira geral, podemos extrair três considerações, ou filosofemas, se se quiser, desde que figure a ressalva de que a obra é ficção e não filosofia, portanto não afeita à sistematização própria desta arte, mas à expressão simbólica daquela. São estas: 1) o real é singular, 2) o sentimento da ocasião acomoda a realidade e 3) o acaso apresenta-se como indiferença – apontam para uma ausência de sentido que brota justamente da impossibilidade de interpretação do que se apresenta como real ou como ocorrência e que aqui define o trágico.

Na História das Religiões, o estudo da Inquisição é um tema fértil para a compreensão e para a divulgação do Imaginário. Este mini-curso procura trazer para o Ciclo do Imaginário um aspecto muito pouco conhecido do moderno Tribunal do Santo Ofício de Portugal, que é a relação deste com o racionalismo ocidental. Isso mesmo: a inquisição não só não se opôs completamente ao racionalismo, como o assumiu dialeticamente em seus regimentos e processos como parte do seu perfil histórico. Em seu próprio imaginário! Reino do segredo por excelência, o Direito Inquisitorial e o Tribunal da Fé são vistos aqui em sua complexidade maior, numa visão que pretendemos longe dos eventuais interesses clericais e das patrulhas ideológicas. Um duplo ensegredamento (neologismo que estamos propondo aqui) marca este tema: o da processualística inquisitorial e o do endeusamento da razão ocidental, pois esta é que nos tem impedido de ver a relação entre fé e razão – hoje apregoada pelo clero cristão como tábua de salvação! – já na ação intolerante dos homens da fé.

Plano de Curso :

Introdução – O Paradoxo da Inquisição

1– O Exílio do Imaginário e o Tipo Ideal de Inquisidor Moderno

            1-Percorrendo os Paradigmas: A Nostalgia do Mito Ensegredado.

            2-Rito e Cerimonial: O Imaginário da Inquisição

2– Da Pedagogia do Medo à Pedagogia do Desprezo

            1- Mitologemas Lusitanos

            2- Mentalidade Obsidional e Soteriologia

            3- A Tabulação das Metáforas na Iconografia sobre a Inquisição.

3 – O Sentido das Fontes no Direito Inquisitorial e nas Narrativas do Medo de Bruxa

1- Em torno das Fontes Históricas: o Formal, o Material e o Teológico na Racionalização do Direito.

2- Para uma Crítica Documental: As Obsessões Formais nos Regimentos do Santo Ofício e nas Amostras dos Processos Inquisitoriais. História e Mitocrítica.

Conclusão–O Inquiridor-Mártir-Unificador

Referências Bibliográficas:

ATTWATER, Donald. Dicionário dos Santos. São Paulo: Círculo do Livro, s/d.

CAVALCANTI, Carlos André. O Imaginário da Inquisição: Desmitologização de Valores no Tribunal do Santo Ofício, no Direito Inquisitorial e nas Narrativas do Medo de Bruxa (Portugal e Brasil, 1536-1821). Tese de Doutorado. Recife, Programa de Pós-Graduação em História da UFPB, 2001

__________. Cavalcanti, Carlos André. O Imaginário da Intolerância: Inquisição, Ciência e Ensino (não) Religioso. João Pessoa: Editora Universitária da UFPB e Videlicet Publicações, 2010

DURAND, Gilbert. As Estruturas Antropológicas do Imaginário. Lisboa: Presença, 1989

__________. A Fé do Sapateiro.Brasília, Editora da Universidade de Brasília, UNB, 1995

GONZAGA, João Bernardino. A Inquisição em seu Mundo. São Paulo: Saraiva, 1993

KRAMER, Heinrich e SPRENGER, James. Malleus Maleficarum - O Martelo das Feiticeiras. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1998

SIQUEIRA, Sônia. A Inquisição Portuguesa na Sociedade Colonial. São Paulo: Ática, 1978

__________. A disciplina da vida colonial: Os Regimentos da Inquisição. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 392, pp. 495-1020,  jul./set. 1996, a. 157.

Inscriçoes:  videlicet.ufpb@gmail.com

O mini-curso se propõe a abordar, de modo teórico e vivencial, as poéticas do corpo como modos polissêmicos de expressão deste desde as intensidades de sua plasticidade, de suas afecções/paixões (emoções e sentimentos), de sua energética, de suas policromias. Corpo como configuração biocultural, que, em suas formas simbólicas, traduz os sentidos que plasmam as subjetividades, as intersubjetividades. Corpo como expressão do dinamismo que perfaz a inteireza in-tensiva de nosso ser (carne e espírito). Corpo-poiesis, como feixe pregnante e anímico de criação e de recriação permanente entre os enigmas, paradoxos e segredos das poeticidades do existir. Como estofo donde se descortinam os fluxos de caos (desordem) e de cosmos (ordem), os espantamentos moventes. Com a predominância, em nosso processo civilizatório, dos modelos instituídos que superestimam uma racionalidade lastreada nas lógicas de um pensamento excessivamente abstrato, objetivista e ascético, as intensidades do corpo foram muito denegadas e comprimidas. Nessas esferas, o corpo tende a ser convertido em mero objeto funcional e mercadológico. Nas práticas de algumas instituições religiosas o corpo também tem sido tratado com objeto de pecado que, assim, deve ser comprimido e ocultado. Desde essas perspectivas, propugno a realização deste mini-curso considerando os objetivos que apresento a seguir.

Objetivos

• Proporcionar meditações acerca do Corpo como expressão existencial de nossa condição biocultural (orgânica e simbólica), plasmado pelos valores e Sentidos que perfazem a policromia da teia polifônica do existir humano em sua condição pregnante e anímica;
• Possibilitar momentos vivenciais com as intensidades do Corpo mediante processos de desbloqueamento, relaxamento e sensibilização que realcem sua energia vital e impliquem na fruição de suas plasticidades e poeticidades, da sinergia com os outros;
• Potencializar processos de criação de performances que traduzam as intensidades existenciais das poéticas de cada subjetividade desde os desejos, paixões e sentidos que plasmam os imaginários e que impulsionam o dinamismo do ser-sendo cada um.

Metodologia

O curso será ministrado através dos seguintes procedimentos metodológicos:

• ruminação de textos;
• exercícios de relaxamento e de sensibilização;
• exercícios lúdicos;
• cantigas e danças de roda;
• exercícios de improvisação e criação de movimentos e formas poéticas;
• preparação e apresentação de performances.

Temário

• As diversas concepções acerca do corpo;
• O corpo bio-cultural (orgânico e simbólico);
• O corpo na vida cotidiana;
• O corpo comopoiesis,como ser criante;
• As poéticas do corpo.

Operacionalização

O mini-curso se destina a todas as pessoas interessadas neste. Podem ser inscritas até 30 pessoas.

Referências

ARAÚJO, Miguel Almir Lima de. Os Sentidos da Sensibilidade: sua fruição no fenômeno do educar. Salvador: EDUFBA, 2008.

ARAÚJO, Miguel Almir Lima de. A corporeidade no fenômeno do educar. Presente revista de educação. Ano 16, n. 1, mar/mai 2008, p. 44-51, ISSN 1808-0669.    

CELANO, Sandra. Corpo e mente na educação: uma saída de emergência. Petróopolis, RJ: Vozes, 1999.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: história da violência nas prisões. Petrópolis, RJ: Vozes, 1991.

GARAUDY, Roger. Dançar a vida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.

GAYARSA, José A. O que é corpo. São Paulo: Brasiliense, 1986.

LE BRETON, David. Adeus ao corpo. Campinas, SP: Papirus, 2003.

LELOUP, Jean-Yves. O corpo e seus símbolos: uma antropologia essencial. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998. 

MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. Rio de Janeiro: Freitas

Bastos, 197l.    

MERLEAU-PONTY, Maurice. Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1989.

RODRIGUES, José Carlos. Tabu do corpo. Rio de Janeiro: Dois pontos, 1986.

No mini-curso intitulado “Arteterapia e dança do ventre: desvelando o encanto da mulher serpente”,  temos a proposta de aliar a dança do ventre com os processos gerados pela arteterapia por meio do uso do corpo como meio de expressão artística, proporcionando, através dessa prática milenar e do arquétipo da serpente, o despertar da libido como a energia da vida num sentido amplo, revitalizando corpo e mente. A Dança do Ventre é uma das danças sagradas da Antiguidade. Originada no Antigo Egito há milhares de anos, uma das manifestações que representam os ciclos vitais do mundo, as mudanças planetárias, as estações do ano e a fertilidade das colheitas. Presente em inúmeras mitologias desde a Antiguidade, a serpente representa uma fonte de mistérios, magia e segredos. Alguns pesquisadores afirmam que a serpente encarna a psique “inferior”, que é incompreensível, misteriosa e rara. Dentro desse contexto, Penna escreve que “Essa dança antiga é sagrada e seu simbolismo aviva a serpente, moradora dos espaços subterrâneos da psique. Deve ser trabalhada e desenvolvida para sustentar fragilidades, minorar os sofrimentos, realçar o brilho ainda opaco dos corações nos dias agitados” (PENNA, 1993, p.9).

Plano

Participantes: no máximo 15 pessoas; utilizaremos técnicas específicas da dança do ventre (ação) e da interpretação das autopercepções (reflexão), aliadas a técnicas da arteterapia.

Referências

BENCARDINI, Patrícia. Dança do Ventre: ciência e arte. São Paulo: Texto Novo, 2002.

CENCI, Cláudia. A dança da libertação. São Paulo: Vitória Régia, 2001.

DINIZ, Lígia (org.)Mitos e arquétipos na arteterapia: os rituais para se alcançar o inconsciente. Rio de Janeiro: Wak editora, 2010.

JUNG, C. Gustav.O Homem e seus símbolos. Trad. Maria Lucia Pinho. 5. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.

PENNA, L. Dance e recrie o mundo. 4 ed. São Paulo: Summus, 1993.

PHILIPPINI, Angela. Para entender arteterapia: cartografias da coragem. 4ed. Rio de Janeiro: Wak, 2008.

O corpo fala é uma oficina que objetiva encontrar a  expressão do ser, onde sonho e realidade se fundem numa composição artística. O fazer artístico se traduz através dos movimentos que o corpo comunica, refletindo sonhos e desejos, conduzindo ao reencontro com seu eu, onde o impulso, a intuição e o inconsciente são traduzidos em formas, cores, e movimentos. Jung preocupava-se com as camadas mais profundas da psique. Ao nascer, alem da herança biológica, há a herança psicológica: a mente da criança já possui uma estrutura que molda e canaliza todo o posterior desenvolvimento e interação com o ambiente. De acordo com Jung o corpo e a mente também já nascem com uma história. Existem materiais psíquicos que não provém da experiência pessoal. A Oficina “O corpo fala”, propõe trabalhar a amplitude do fazer artístico através da fusão entre o corpo e as tintas, numa composição arteterapeutica, canalizando a energia da psique e o encontro com o eu que se percebe ainda dentro do colo do útero materno. Há música em cada movimento, lembranças de bons tempos, desejos que impulsionam a veia artística ousar em um espaço sem limites e sem fronteiras.

Referências

CIORNAI, Selma. Percursos em Arte Terapia. São Paulo. Coleção Novas buscas em Psicologia , v.63. Summus, 2004.

CLEMENTE, Fabiane, 05/agosto/2007 Artigo título: Pesquisa qualitativa, exploratória e fenomenológica: Alguns conceitos básicos

GODOY, A. S. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999. 08/07/2010

JUNG, Carl G. O homem e seus Símbolos. Ed. Nova Fronteira. Rio de Janeiro. 1977.

NOBRE, Érika. A Arteterapia numa Abordagem Terapêutica Ocupacional na Doença Mental - Monografia de Graduação http://www.terapeutaocupacional.com.br/arteterapia.htm. Resumo, 1998.

PAÍN, Sara, Fundamentos da arteterapia: Editora Vozes - Petrópolis,  Rio de Janeiro, 2009

PHILIPPINI, Ângela. Para entende arteterapia: cartografias da coragem, 4. ed. – Rio de Janeiro: Wak Ed. 2008

SILVEIRA, Nise da, Jung. Vida e Obra - Ed. Paz e Terra, Rio de Janeiro. 1976

VALLADARES, Ana Cláudia Afonso (Org.) Arteterapia no novo paradigma de atenção em saúde mental. São Paulo: Vetor, 2004

http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_terapia, 30/10/2009 ás 21:28http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_terapia

http://www.administradores.com.br/artigos/pesquisa_qualitativa_exploratoria_e_fenomenologica_alguns_conceitos_basicos/14316/  30/10/2009, ás 22: 17

http://www.celiacamargo.com/PsicologiaAnaliticaJun, em 06/04/2010; 08:50 )

http://www.violaecantoria.com.br. Fornecido por Joomla! Produzido em: 27 July, 2010, 15:12.

Obs.: para que a oficina possa funcionar eficientemente, é necessário que os participantes venham com roupa de banho, ou malha que possam ser tingidas.

A terapia Floral preconiza a necessidade de cultivarmos nossa alma, para que seus propósitos sejam realizados no percurso da vida, pois é na dinâmica da vida que nos aproximamos ou nos afastamos do nosso daimon, da nossa imagem primeira. Como muitos tipos florais se associam a dimensões arquetípicas, o reconhecimento de alguns deles em nós mesmos permite que desvelemos algumas de nossas atitudes construtivas ou destrutivas (geralmente secretas para nós mesmos), que nos colocam diante das necessidades da alma. A oficina é composta por uma parte teórica expositiva, vivências especiais utilizando sonoridades musicais e reflexões através do conhecimento construído, compartilhado e tecido com a experiência singular de cada um dos participantes e a do orientador. O participante conseguirá identificar em si próprio as características de personalidade dominantes (que surgem em imagens durante as vivências) naquele momento, relacionando-as com as essências florais que ajudarão na harmonização e na compreensão de determinado estado mental, sem considerá-lo algo a ser extirpado, mas, sobretudo, como um meio de dar sentido às nossas vidas.

Participantes: mínimo – 15; máximo – 40

Será entregue um caderno de apoio aos participantes da oficina.

Bibliografia

BACH, Edward. Os Remédios Florais do Dr. Bach: incluindo o cura-te a ti mesmo. São Paulo: Pensamento, s/d.

BOLEN, Jean Shinoda. A sincronicidade e o tao. São Paulo: Cultrix, 1991.

CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Dicionário de símbolos. 12. ed. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1998.

CREMA, Roberto. Saúde e plenitude, um caminho para o ser. 3 ed. São Paulo: Summus, 1995.

DURAND, Gilbert. As estruturas antropológicas do imaginário. Introdução à arquetipologia geral. São Paulo: Martins Fontes: 2002.

HILLMAN, James. O código do ser, uma busca do caráter e da vocação pessoal. Rio de Janeiro: Objetiva, 1997.

______. Psicologia arquetípica. São Paulo: Cultrix, 1995.

HOLLIS, James. A sombra interior. Por que as pessoas boas fazem coisas ruins? Osasco: São Paulo, 2010.

JUNG, Carl G. Sincronicidade. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 1997

LELOUP, Jean-Yves. & BOFF, Leonardo. Terapeutas do deserto. De Fílon de Alexandria e Francisco de Assis a Graf Dürckeim.  6. ed. Petrópolis: Vozes, 2001.

MOORE, Thomas. O sentido da alma. [S.l.]: Círculo de leitores, 1996.

SARDELLO, Roberto. No mundo com alma. Repensando a vida moderna. São Paulo: Ágora, 1997.

VENÂNCIO, Dina (Org.). A Terapia Floral. Escritos selecionados de Edward Bach. 4. ed. São Paulo: Ground, 1991.

 A proposta de oficina em questão tem como objetivo trazer o conceito de sombra, da teoria junguiana, através de uma vivência em grupo com material plástico expressivo, seguida de uma explanação que fundamentará teoricamente tal processo à luz da teoria de Carl Jung,  estabelecendo relações entre o que foi vivenciado por cada um e o conceito de sombra, entre outros que permeiam a abordagem simbólica em questão.O termo sombra proposto por Jung refere-se aos conteúdos pessoais e arquetípicos  inconscientes que permanecem ocultos na psique individual e coletiva, e que, a depender da relação estabelecida destes com o indivíduo e a sociedade, pode ser potencial criativo gerador de saúde, mas também de doença e dissociação psíquica. Para Jung, a assimilação da sombra é parte fundamental do processo de individuação do ser, na medida em que promove uma integração psíquica conforme tais conteúdos são trazidos para a luz da consciência, num curioso paradoxo. Este processo permite ao indivíduo um maior autoconhecimento e uma convivência mais harmoniosa consigo mesmo e, conseqüentemente, com o mundo.

Metodologia

Será realizada inicialmente a contação de uma história (conto de fadas) que contempla o arquétipo da sombra, e, a partir desta, será proposto um trabalho individual de modelagem com barro, seguido de um exercício junguiano de imaginação ativa, que consiste no diálogo com as imagens surgidas desse processo. É importante ressaltar que o enfoque de tal produção não é estético, sendo valorizada, ao invés disso, a expressão do que é simbólico e carregado de afeto. Será aberta a possibilidade de compartilhar a experiência vivida, e, após esse momento, será oferecida uma explanação teórica que contemplará o conceito de Sombra, Inconsciente Pessoal e Coletivo, Símbolo, Função dos Contos de Fada, Função terapêutica do barro, etc., possibilitando um espaço de troca e construção de saberes que partirá não apenas de uma via lógica de entendimento, mas da união desta a experiência vivencial, afetiva. Espera-se que tal conceito possa ser sentido e compreendido de forma mais total, através do pensamento e sentimento, sensação e intuição, as 4 funções psíquicas que habitam todo ser humano, segundo Jung.
O numero máximo é de 30 participantes. Será necessário recurso de data show, aparelho de som e, se possível, 30 colchonetes ou almofadas. A duração da oficina poderá variar entre 2 horas a 2 horas e meia, a depender da quantidade de participantes.
 
Bibliografia sugerida:
CHIESA, Regina Fiorezzi. O diálogo com o barro: o encontro com o criativo. 1. Ed. São Paulo: Casa do psicólogo, 2004. 
JUNG, Carl Gustav. O homem e seus símbolos. 16. ed. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1998. 
PHILIPPINI, Ângela. Cartografias da Coragem. 4. ed. Rio de Janeiro: WAK, 2008. 
VON FRANZ, Marie-Louise. A interpretação dos contos de fada. 3. ed. São Paulo: Paulus, 1990. 
ZWEIG, Connie; ABRAMS, Jeremiah (Org.). Ao encontro da sombra. 9. ed. São Paulo: Cultrix, 2000.