O que, também, faz a especificidade de um lugar, é o diálogo secreto que se instaura entre a sociedade, as formas geométricas que o compõem e a dimensão simbólica que o caracteriza. A proxemia, assim como o localismo afetual, são de ordem cultural assim como as formas que envolvem o vazio no qual nos encontramos. O espaço, assim como o mito, é dinâmico. Cada arquitetura esconde um universo que não é imediatamente visível. Para alguns, advinha-se o seu interior a partir do exterior, para outros, o interior é uma surpresa que descobrimos ao percorrê-lo. Como uma jóia em seu cofre, o espírito do lugar se esconde e exige percurso, impregnação, diálogo. O segredo do genius loci é perceptível no desenho de concurso? Na comunicação digital? Ele não está na maturação do projeto? Neste Fórum procuraremos revelar esta dimensão escondida que descobrimos quando somos marcados pelo lugar, pelo genius loci.